viernes, 18 de diciembre de 2009

O ESPORTE GERA TORCIDAS

1 – O ESPORTE GERA TORCIDAS


Você pode brincar e se divertir com mil maneiras diferentes sem contudo ter que dividir as pessoas, mas quando se pratica esporte, a primeira característica é que as pessoas se dividem, as pessoas torcem uns por um time e outros por outro time e assim hostilizam-se mutuamente em Gálatas 5.26 segundo a Tradução do Novo Mundo o texto diz:

“Não fiquemos egoístas, atiçando competições entre uns e outros, invejando-nos uns aos outros.”

No rodapé da mesma versão bíblica há um sinônimo para a palavra competição:

COMPELINDO UNS AOS OUTROS A UMA CONFRONTAÇÃO.

É interessante dizer que as pessoas torcem não porque foi compelido pela razão, ou porque é certo torcer para este ou aquele time, mas se torce por pura SIMPATIA IRRACIONAL.




DEUS É QUEM DEVE ESTAR NO CORAÇÃO DOS HOMENS


O cientista espacial é ex-editor de esporte Carl Sagan no diz como o esporte estimula as pessoas a se dividirem em torcidas:

“Vamos supor que, como quem não quer nada, você esta mexendo no seletor de canais da TV e sintoniza um jogo que não lhe diz nada de especial – Por exemplo, um amistoso de vôlei entre a Birmânia e a Tailândia. Como você decide por qual time torcer?
Mas espere um pouco, por que torcer por qualquer deles? Por que simplesmente não apreciar a partida? Muitos de nós não conseguimos manter essa atitude imparcial.

Queremos participar da disputa, nos sentimos membros de um time.esse sentimento nos domina e quando menos percebemos lá estamos nós:VAI BIRMÂNIA!!!”

No começo nossa lealdade pode oscilar fazendo-nos incentivar primeiro um time, depois outro. As vezes torcemos pelo mais fraco. Outras vezes, vergonhosamente, viramos a bandeira: do perdedor para o ganhador, quando o placar já parece definido. (Quando um time sofre sucessivas derrotas numa temporada, a lealdade de alguns de seus torcedores pode balançar). O que buscamos é vitória sem esforço. Queremos ser arrebatados por algo com uma pequena, segura e vitoriosa guerra.

Não existe nada mais mentiroso do que dizer que esporte une as pessoas, se isto fosse verdade não haveriam torcidas, pois estes são nada menos do que grupos que se hostilizam, desejando a todos custo suplantar o outro.

Torcidas são grupos que se dividem em vários REBANHOS de acordo com a bandeira do time. As torcidas esportivas não podem ser comparada ao relacionamento empregado e empregador, nem do relacionamento do crente com a denominação em que congrega. Pois 50 panificadoras podem funcionar tranqüilamente em uma cidade de porte médio, em que necessariamente haja a necessidade dos outros falirem e só um permanecer com o monopólio do PÃO na cidade.

Nesta mesma cidade, 50 congregações cristãs podem s reunir para adorar a DEUS sem que uma represente ameaça para a outra, não há nenhuma regra que estipule que só uma delas possa crescer, batizar e conquistar novos membros, toda podem crescer. Mas o esporte é diferente só um é campeão, seja nos TIMINHOS da rua, ou na COPA DO MUNDO, um ganha e outros são derrotados.

No comércio e na religião todos podem progredir um ao lado do outro, mas no esporte só um pode sorrir, O CAMPEÃO. No comércio e na religião, tantos os trabalhadores como os crentes participam diretamente nas atividades da sua AGREMIAÇÃO, mas no esporte os torcedores são passivos, eles não podem participar na escalação do time, não podem chutar a bola, não podem participar em qualquer lance da partida, não podem disputar, o máximo que eles podem fazer é berrar, berrar, berrar como cabras das montanhas “trepados nas arquibancadas”. Outros latem, latem, latem como cachorro louco, dando ordem para o jogador fazer essa ou aquela jogada, mas nem sequer são ouvidos.



É interessante que os únicos que torcem de coração pela vitória são os fanáticos das arquibancadas, porque os atletas mesmos, não têm escrúpulos, nem amor pelo time. Se houver, são pouquíssimos, porque quando uma outra associação esportiva o convida para ir jogar pelo outro time e paga mais, é certo que na próxima temporada ele disputará o campeonato pelo outro time. Um exemplo disso vimos com Romário, considerado pelos críticos como o melhor jogador da copa de 1994, ele antes da Copa foi jogador do Vasco da Gama, arqui-rival do Flamengo e quando passou a Copa do Mundo, Romário, por dinheiro transferiu-se do Barcelona e foi jogar pelo maior inimigo do Vasco, o Flamengo.

Tudo bem que tais atletas se julguem PROFISSIONAIS, mas isso não invalida o argumento de que só o povo torce, os atletas não. Na igreja, um moralista e pentecostal não troca de denominação indo pra uma mundana e tradicional, nem que lhe oferecessem dez vezes mais o seu salário.

Carl Sagan chama os atletas de MERCENÁRIOS:

“Na verdade a maioria dos nossos jogadores não é REALMENTE daqui. São mercenários que freqüentemente se transferem de alma limpa para cidades adversárias em troca de uma paga adequada. Às vezes um time inteiro muda de cidade.”

Então resumindo podemos dizer:

1 – os atletas são mercenários
2 – os torcedores são fanáticos
3 – Os esportes dividem e não unem as pessoas

Certa vez vimos alguns CRENTES se reunindo para BATER UMA BOLINHA e daqui a pouco umas IRMANZINHAS tomaram partido para torcer pelo TIMINHO dos irmãos MAIS BONITOS e foi um Deus nos acuda, gritavam, pulavam e davam ordens de avanço, vaiando os FEINHOS, em um ato abominável de partidarismo e torcida. Para falar a verdade nunca vimos aquelas irmãs em um culto ficarem tão fervorosas em oração como naquela tarde de 1990 em MONTEVIDEU no Uruguay.




Foto: Agência Estado

Mais uma rodada do Brasileirão marcada pela violência das torcidas organizadas. Um torcedor morreu e outros cinco ficaram feridos em uma briga sangrenta entre os Gaviões da Fiel e Mancha Verde na estação do metrô de São Paulo. Não é o futebol que mata, é a conjuntura social que precisa ser examinada para compreender o comportamento violento de grupos que buscam a diversão no esporte e encontram a tragédia.
( FONTE: http://www.seculodiario.com/arquivo/2005/outubro/17/colunistas/renato/index.asp)

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